Eram 15h da tarde, já tinha terminado as aulas e encontrava-se no seu emprego "Sim mãe, não, já disse que não, sim, tudo bem, não, combinado!", não via sua mãe à duas semanas, o que não era habitual. Todos os fins-de-semana Ana regressava a Lisboa, acolhida pelo seu pai Eduardo, a sua mãe Maria e o seu irmão mais novo, Francisco.
Heis então que surge um cliente, Ana atrapalhada apressou-se a desligar o telemóvel "Tenho que ir, sim, não, sim! Vá! Beijinho" Olha a cliente de frente e profere "Uffa, peço desculpa, já se sabe como são as mães, sempre galinhas!!! Em que posso ajuda-la?", após uma vista de olhos sobre a roupa e os acessórios presentes na loja, a cliente olha Ana de um modo um pouco constrangedor até e diz "Estou aqui apenas por um motivo" Ana responde logo de imediato, sempre com as respostas no canto da boca "Diga, de certeza que a consigo ajudar. Trate-me por Ana".
A cliente com uma calma imensa que parecia ir invadindo todo o espaço responde friamente "É mesmo consigo que preciso de falar, ou melhor, apenas contactar. Ordenaram-me entregar-lhe isso" - heis que a cliente oculta lhe entrega uma caixa presente dentro de um saco.
"Desculpe? Tem a certeza? Para mim, Ana Miles? De quem é?", cada vez mais nervosa respondia Ana.
"Sim, tenho a certeza, o meu cliente não me permite dar mais informações se não esta: quando abrir, saberá logo o que fazer e a quem pertence, Boa tarde." - Entregando assim o saco que transportava consigo e saindo porta fora da loja.
Ana empertigada, abra rapidamente a caixa, tamanho era o seu espanto que passado 5 segundos já a teria deixado cair no chão.
(mal possa, escrevo continuação. Fico à espera de opiniões e palpites para o que se seguirá*)
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